terça-feira, 6 de abril de 2010

FAVELAS

A primeira favela no Brasil, segundo dados do governo, surgiu no morro da Providência, no centro da cidade do Rio de Janeiro, em 1897. O morro da Providência fora ocupado inicialmente pelos soldados da Guerra de Canudos, e que exigiam do governo a casa própria como premiação.
Na época, o governo não tinha verba para a construção de casas autorizando que os soldados construíssem barracos de madeira no local. No mesmo ano, já havia surgido a favela do morro de Santo Antônio, no centro do Rio.
O morro de Santo Antônio fora destruído para construir o aterro do Flamengo, em 1960. Segundo o IBGE, mais de 10 milhões de pessoas vivem em favelas.
Estudos da ONU projetam que até o ano de 2020, haverá 1,4 bilhão de pessoas vivendo em favelas em todo o mundo, sendo 162 milhões na América Latina. Cerca de 52,3 milhões de pessoas vivem em favelas no Brasil.
Grande parte das pessoas que vivem em favelas brasileiras possuem renda média de até 3
salários mínimos. Grande parte das moradias construídas no Brasil, ocorrem de forma precária e em locais vulneráveis à enchentes e falta de saneamento básico.
O Brasil ainda carece de políticas habitacionais à todos os níveis de renda, e que subsidie a população para construção e reformas de moradias seguras e dignas.
Por Fernando Reboças

sábado, 3 de abril de 2010

A INVEJA

Inveja, cobiça e ambição são sentimentos que muito se assemelham, embora existam variações de intensidade que as fazem diferentes umas das outras, em certas situações.
Por exemplo, na medida em que a cobiça cresce desmesuradamente, se transforma em inveja, que é uma deficiência bem mais forte. Podemos mesmo dizer que a inveja começa com a ambição, a qual, ao crescer, gradativamente, vai se transformando em inveja, que é um fardo mais pesado e difícil de carregar.
Quando do voce se permite sentir inferior em relaçao aos outros, surge uma sensação interior que identificamos como frustração, ressentimento, tristeza, intolerância, e isto ocorre por que a inveja, verdadeiramente, é um sentimento de auto-rejeição. Quando começamos a nos comparar com as pessoas, percebemos que muitas são superiores, e muitas são inferiores a nós. Se não tivermos sabedoria para entender e aceitar que todos somos diferentes, e que isto determina o fato de encontrarmos pessoas melhores e piores do que nós, carregaremos no nosso íntimo a frustração e o complexo de inferioridade, que é um dos grandes causadores do surgimento da inveja nas pessoas. Precisamos compreender que todos somos diferentes perante os homens, mas, todos somos iguais perante Deus, e é nesta segunda assertiva que reside toda a diferença.
Como seres humanos, pesa sobre nós a natureza humana, que é falha e fortemente instintiva, manfestando o nosso lado animal. Ao buscar a presença de Deus, anulamos o velho homem e, paulatinamente, manifesta-se em nós, o lado divino do homem. E quando isso ocorre, deficiências como a inveja e a cobiça, dentre outras, desaparecem como por encanto.
(Artigonal SC #784979)